28 de julho de 2010

Torpor


Cego, luciluzindo inconsciente, inconstante...
O ósculo do desespero açoita cada mínimo fragmento da alma morta
A sanidade voa junto ao desejo delirante...
Gritos sombrios de uma mente sem voz,

 
O que restou está despedaçado, quase nada...
Lembranças são uma cimitarra feroz
Impiedosa, malvada...
O chão frio, um fio de consciência ainda resta

 
Silêncio absoluto, o tempo esvai-se...
A compreensão da realidade é nula
Toda a verdade esgota-se...
A escuridão é minha luz, adormeço enfim...

 
-Igor Thomas