Oh grande ave palmípede dos mares austrais
Corta o vento com teu magnificente voo
Carregando os sonhos em seu adorno
Levando consigo o temor e a dor, o odor e o sabor e todas as realidades tais...
Sinergicamente voa vozes visuais e corais, marés...
O profundo azul faz alusão à vã ilusão do alvorecer em tuas asas
Finda-se o dia no torpor do teu rasante, e o mar em brasas...
Faz-se noite, lusco-fusco, crepúsculo vejo-te do convés...
Albatroz, feroz, tenaz e sagaz
vindo dos mares austrais...
Que minh'Alma, nas tuas belas asas, descanse em paz....
-Igor Thomas
15 de julho de 2011
4 de julho de 2011
Estórias reais
O dia estava frio, acendeu um cigarro pra se esquentar. Se queimou e fez um furo na meia-calça enquanto esperava o tédio passar.
Todo domingo ia à Igreja, levava uma vida sadia, não fumava nem bebia, "um santo", sua mãe dizia. Morreu atropelado em frente a padaria.
Fingiu não se importar com a presença do homem que amava, decidiu fazê-lo em casa, chorava, chorava. No fim, que homem sou eu? Se perguntava.
Era um solitário final de domingo às 22:04, sozinho jogava xadrez no quarto, e de tão desolado, perdeu.
-Igor Thomas
-Igor Thomas
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