4 de julho de 2011

Estórias reais

O dia estava frio, acendeu um cigarro pra se esquentar. Se queimou e fez um furo na meia-calça enquanto esperava o tédio passar.



Todo domingo ia à Igreja, levava uma vida sadia, não fumava nem bebia, "um santo", sua mãe dizia. Morreu atropelado em frente a padaria.
 

Fingiu não se importar com a presença do homem que amava, decidiu fazê-lo em casa, chorava, chorava. No fim, que homem sou eu? Se perguntava.



Era um solitário final de domingo às 22:04, sozinho jogava xadrez no quarto, e de tão desolado, perdeu.






 -Igor Thomas

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