O dia estava frio, acendeu um cigarro pra se esquentar. Se queimou e fez um furo na meia-calça enquanto esperava o tédio passar.
Todo domingo ia à Igreja, levava uma vida sadia, não fumava nem bebia, "um santo", sua mãe dizia. Morreu atropelado em frente a padaria.
Fingiu não se importar com a presença do homem que amava, decidiu fazê-lo em casa, chorava, chorava. No fim, que homem sou eu? Se perguntava.
Era um solitário final de domingo às 22:04, sozinho jogava xadrez no quarto, e de tão desolado, perdeu.
-Igor Thomas
-Igor Thomas
Como sempre escreve muito bem!
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