A nua pele
pálida perece
Sob a
pútrida e pestilenta prece
Enquanto à
treva adormece
Cálida
carnífice calada
Sinto, na
face, o voraz vento vindo do norte
Cantarolando o som da morte
Repousa o volátil corpo pouco
Ao lado do féretro opaco, negro
Fez-se sua sepultura ao som rouco
Do vento do norte, vento da morte
Levou-te para longe, deixando-me à própria sorte
E a memória martiriza minha melomaníaca alma
Mantendo-me ligado a ti
Eterna e melodiosamente em minha mente doente
Porém nunca mais aqui
Mente doente, Oh Deus... Lembro-me lentamente
Não fora o vento do norte
Não fora esta a causa da tua morte!
Você veio a mim, linda e lapidada, amante calada....
Tão bela que quis conservar-te assim, minha amada!
Envenenei e matei meu amor na noite passada...
-Igor Thomas