18 de dezembro de 2013

Regrets













You talk about regrets.
What is the truth behind that?
Ain't it just way to forget?
Ain't it just another excuse for being sad?
After all, the "farewell" has been said.  

-Igor Thomas


1 de outubro de 2013

Outubro


Outro Outubro que outrora trouxe a chuva

Une e Ostenta noutro tempo a tentativa falha

Tentativa tentadora de escapar da melancolia

Urde os fios árduos do destino com navalha

Buscando a dor e a paixão na calmaria

Restam a perda e as dores dos renegados

Outro Outubro traz outra chuva, mas não meus pedaços remanescentes nOutubros passados.


-Igor Thomas

11 de junho de 2013

I - Gula

Sacia-se saboreando-se, sanguessuga do deleite divino
Sugando com sede o seu Senhor, redentor

Sonolência do sabá sereno, um inquilino
Satisfaz solenemente sua gula em torpor

A lança dilacera as entranhas lascivas
Dos lacaios latentes de vossa crença
Lança a lança e queima-as ainda vivas
Leva-as em chamas ao Senhor por sua ofensa

Apanha para si os votos e vozes apagados
Golpeie-me com o vosso batismo sagrado
Faz-te rico e carregue nas costas o peso dos muitos
Que por vossa fé jazem em seus túmulos
Beatifique-se com o ouro dos sem luz
E,
Engula com gula todo o ódio carregado na cruz.

-Igor Thomas

4 de abril de 2013

Habitual Veneno


Sádico,
Latente e fatídico
Habitual e empírico

Traz o vinho que queima em minhas veias
Ardendo sob a pele lasciva
Acorrenta-me em tuas libidinosas teias

E assim eu respiro você, lúbrica
Ao afastar-me sou trazido de volta
Aos teus braços, à tua vida

Promessas escorrem da língua
Como um veneno que esgota minha essência

Cativa aos seus toques, ela míngua

E a morte certa é bela ao seu lado
Não desejo ser salvo
Você é o meu pecado

Envenena-me outra vez
Somente para assistir sua presa
E assim saber o que fez
E que para sua surpresa,

Seja doce o seu veneno
Habitual veneno,
Ao qual sou resistente
Porém, dependente.


-Igor Thomas