Infindas noites, onde à dor recorro...
Corro da finitude e percorro o caminho do cessar
Sussurros sombrios saboreiam o ser taciturno...
Noites infindas onde há dor e há morte
A memória lacera a mórbida mente enferma...
O ósculo ostenta o veneno que definha-me
Aos poucos se vai a vida que já perdi...
Soa o timbre da tua fúnebre melancolia que jaz
Dorme dormente danação, minha Deusa...
Oh dor que adormece os sentidos jamais proferidos
Roendo o que resta dos restos sobre a mesa...
E vá, vocifere tua bela voz uma vez mais...
Mortalidade
Opõe-se;
Remete-se;
Tentadoramente à
Ela...
-Igor Thomas
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